
Engenharia Aeroespacial
Mestrado Integrado em Engenharia Aerospacial
Universidades onde é leccionado:
Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico
Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha
Duração: 10 Semestres
ECTS: 300
Vagas para 2008/2009: 65
Provas de Ingresso
07 Física e Química (F)
16 Matemática
Classificações Mínimas
Nota de Candidatura: 120 pontos
Provas de Ingresso: 100 pontos
Fórmula de Cálculo
Média do secundário: 50%
Provas de ingresso: 50%
Dados Estatísticos de Candidaturas Anteriores
Anexo DA ou em https://www.acessoensinosuperior.pt/detcurso.asp?codc=9357&code=0807
Plano de Estudos
O Mestrado em Engenharia Aeroespacial dá uma formação interdisciplinar alargada sobre tecnologias avançadas.
O MEAer apresenta um núcleo forte nas matérias fundamentais (matemática, física e informática) e na concepção e projecto aeronáutico e espacial; o perfil de aeronaves tem uma maior ênfase nos aspectos mecânicos (aerodinâmica, propulsão, estruturas e materiais), enquanto que o perfil de aviónica contempla os aspectos eléctricos (electrónica, controlo, computadores e telecomunicações).
Para as disciplinas :
Objectivos
O Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial (MEAer) é uma síntese das tecnologias avançadas que distinguem o século XX dos que o precederam, e que se encontram concretizadas em vários tipos de veículos, como aeroplanos, helicópteros, aeronaves robotizadas, foguetões e satélites.
Este curso habilita o Engenheiro Aeroespacial a intervir em todas as fases do ciclo de vida de um veículo, desde a concepção e projecto, até à operação e manutenção, passando pelos ensaios e fabricação.
O curso tem acesso aos meios computacionais do IST, assim como aos laboratórios dos Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Presentemente encontra-se em fase de instalação um túnel de vento aeroacústico e um simulador de voo com 6 graus de liberdade. De entre os equipamentos especificamente aeroespaciais, menciona-se o avião de ensaios em voo Casa Aviocar, operado conjuntamente com a Força Aérea Portuguesa, que tem sido usado em projectos de investigação nacionais e internacionais, nos domínios da dinâmica de voo e gestão do tráfego aéreo. Portugal é um dos seis países que dispõem deste tipo de avião, e o IST um dos cinco estabelecimentos de ensino superior que têm acesso a um "laboratório em voo", com a finalidade de ensino e investigação.
Saídas Profissionais
O numerus clausus do MEA foi incrementado de 35 para 65 ao longo dos últimos anos, mantendo uma elevada média de entrada, na ordem dos 80%, e garantindo emprego à totalidade dos recém licenciados, dado que a procura de engenheiros aeroespaciais excede a oferta.
A Engenharia Aeroespacial é uma das mais interdisciplinares, e das que maior ênfase põe em tecnologias avançadas, pelo que os engenheiros aeroespaciais desempenham em todo o mundo as actividades mais variadas, tendo em conta que é um sector extremamente internacionalizado. Acresce que os Engenheiros Aeroespaciais dos ramos de aeronaves e aviónica estão perfeitamente habilitados às funções, respectivamente, de Engenheiros Mecânicos e Electrotécnicos, embora não seja essa a finalidade do curso.
Actualmente, existem formados em Engenharia Aeroespacial pelo IST a trabalhar nas maiores empresas e instituições aeronáuticas nacionais (OGMA, TAP, FAP, NAV, INAC) e europeias (Airbus, Aerospatiale, British Aerospace, Daimler-Chrysler, Rolls-Royce, Snecma, Astrium, Cern, Esa, Eurocontrol). Cerca de metade dos formados neste curso trabalham directamente no sector aeronáutico e outra metade noutros domínios de engenharia, consultoria e serviços. Cerca de metade trabalham em Portugal e outros tantos no estrangeiro. Há formados deste curso nas grandes instituições e empresas do sector aeronáutico (ESA, Eurocontrol, Airbus, British Aerospace, DaimIer-Chrysler, Astrium, Rolls-Royce, Snecma,...). Neste curso verifica-se pleno emprego.